Sejam bem-vindos à Ritmoterapia.
Este blogue musical divide-se em três importantes partes:
1) Página de Facebook (www.facebook.com/terapiadoritmo) de natureza noticiosa: singles, álbuns e informações sobre concertos.
2) Este cais onde atracam as viagens de longo-curso: ensaios, perfis, críticas, histórias e textos de cariz opinativo.
3) DJ set que visa levar o conceito para bares, terraços, quiosques e até estações de rádio – em suma, qualquer lugar onde possa ligar o PC e reproduzir música para uma audiência.
Apesar de contar com vários anos de jornalismo musical e de coleccionar um generoso número de artigos publicados em órgãos como a BLITZ, Rimas e Batidas e o extinto Palco Principal, sempre quis ter algo exclusivamente meu, com a minha assinatura. Foram várias as vezes que decidi avançar mas ainda mais as que recuei, por não ter a certeza do caminho editorial que o meu blogue deveria seguir. A ideia manteve-se sem nunca ter oportunidade de sair à rua, até que, em 2018, decidi fazer o que seria mais óbvio numa situação destas: deixar o projecto ganhar a sua própria forma, como um ser vivo, mutante, sensível às interacções do exterior mas sempre consciente que a sua personalidade deriva do ADN da pessoa que lhe deu vida.
Na Ritmoterapia não existem géneros predefinidos, muito menos limites geográficos. Se num dia o foco vai para o jazz londrino ou de Melbourne, no outro as energias centram-se na música criada por jovens músicos em Nairobi ou até Kinshasa. A bússola não aponta para a origem e textura mas sim para a qualidade, guiando-se por uma certeza apenas: não escolher caminhos fáceis e imediatos. A grande ideia é pesquisar, encontrar e trazer à superfície.
Este é um consultório privado de serviço público, independente, isento, sem compromisso comercial ou editorial.
Manuel Rodrigues